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O Guerreiro Sagrado: a Arte como o caminho para minha liberdade espiritual



Não faz muito tempo que eu me descobri com dons e talentos naturais para a pintura. Autodidata, meu caminho criativo é, desde sempre, intuitivo, experimental e, muitas vezes, visceral. Por isso, nenhuma Obra MILE PULI tem um começo pré-definido ou delineado. É sempre um aventura rumo ao desconhecido.


O ponto de partida comum a todas elas? Eu diria que, talvez, seja a escolha das cores... Das primeiras, pelo menos! A partir daí, tudo (absolutamente tudo) sai do alcance e controle da minha mente racional. Tanto que, quando termino, é impossível lembrar de cada passo e etapa percorrida. A alquemia das cores, feita ali na hora, concomitantemente à descoberta de novas técnicas e formas, a cada pincelada, é, para mim, algo fascinante e inimaginável de ser reproduzido. Daí a exclusividade de cada quadro MILE PULI. A verdade é que, quanto mais eu confio na minha intuição e me rendo ao processo da cocriação, mais o trabalho flui, superando toda e qualquer expectativa pessoal de resultado.


Após finalizada, costumo passar algum tempo apreciando e observando os detalhes da Obra, procurando identificar toda emoção e sentimento sentido por trás de cada traço, cor e forma. Aqui, a Arte nunca é vista apenas como uma construção estética, mas também como um importante símbolo para representar movimentos ou posicionamentos, contar histórias e, principalmente, nos fazer refletir. Tudo é altamente relevante e essencial para a criação de narrativa e escolha do título. Tarefa nada fácil! Mas, absolutamente, prazerosa e muito gratificante.


Do Título desta Obra A riqueza e nobreza dos traços, das cores e do próprio processo da criação me remeteram, imediatamente, à cultura oriental, pela qual sou absolutamente apaixonada. Mas o quê, exatamente? Um universo tão rico e vasto! Sentia que era algo maior e com significado mais profundo. Foi, então que, ao colocá-lo na parede, ao lado da escultura de BUDA que tenho ali, como amuleto, eu entendi... Trazia o significado do Guerreiro Sagrado ou Sacred Warrior! Ao ler sobre ele, compreendi que ele representava a minha trajetória artística. Minha verdade. Meu total compromisso com a liberdade. A doce liberdade de ser quem se quer ser. De ter liberdade de se fazer o que se gosta. De romper barreiras e revisitar crenças limitantes. De usar a minha voz para uma vida mais criativa e com propósito real. De me mostrar de Corpo e Alma, através da Arte, das cores, da liberdade de estilos. De simplesmente Ser... Livre. Sem rótulos. Sem limitações ou quaisquer diretrizes e orientações prévias. De abraçar o desconhecido e ter minha intuição como meu único guia. Uma jornada, muitas vezes solitária, mas altamente compensatória, pois ela me recompensaria com o maior de todos os presentes: o despertar espiritual. De que somos livres. Únicos. Necessários. Grandiosos. E brilhantes. Não há nada que não podemos ser, ter ou fazer. Todo mundo tem seu lugar ao Sol e o Universo está ali, amorosa e pacientemente, a nos apoiar. A questão é quanto, de fato, você acredita na beleza dos seus sonhos e na sabedoria da sua Alma? Permita que ela te mostre o caminho, hoje e sempre. Namastê!

O Guerreiro Sagrado é aquele que escolhe abraçar amorosamente sua verdade.

Não importa o quão difícil ou fácil seja, para ele, aceitar essa verdade.

O guerreiro sagrado representa aquilo em que acredita, tanto em compromisso quanto em ação, mesmo quando esse compromisso ou ação o leva para além da sua zona de conforto.


O guerreiro sagrado apoia aqueles que se comprometem com a promoção da liberdade, pessoal e coletiva, porque o compromisso com essa liberdade merece tanta força quanto todos nós podemos dar.


O guerreiro sagrado, também, recebe porque, quando ele ou ela está na presença de uma verdade mais profunda, eles são vasos abertos para o Divino.


(...)


Gostou? Já conhecia o significado do Guerreiro Sagrado?

Você, também, se vê como tal? Deixe seus comentários.

Até o próximo post!


Beijo,


Mile Puli